segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Periferia domina mercado do crack


Bairros periféricos viraram fábricas da droga e campos de consumo, afirma Equipe de Abordagem de Rua


"Ronda captura grupo com crack no bairro Montese", "Polícia desmonta laboratório de drogas no bairro Maraponga" "Laboratório de crack é fechado pela Polícia Civil na Granja Lisboa". Manchetes recentes do Diário do Nordeste comprovam a afirmação do coordenador da Equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua de Fortaleza, Manoel Torquato, de que os bairros da periferia de Fortaleza viraram fábricas do tráfico e campos de consumo de usuários do crack.

Não é novidade para a população da Capital que o crack está disseminado em toda a cidade. Na última semana, a reportagem registrou flagrantes em vários pontos no Centro e até na Avenida Beira-Mar. Porém, hoje, é a periferia que anda dominando esse mercado.




Segundo Manoel Torquato, as bocadas ficam localizadas em ruelas perigosas, de difícil acesso para a Polícia, imprensa e até para os educadores sociais que atuam nos bairros.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Combate ao crack será ampliado


Brasília. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou ontem que o governo planeja, ainda nesse semestre, implantar ações do programa nacional de combate ao crack em oito Estados do País. Cardozo não quis revelar quais seriam os Estados, pois disse que é uma questão "estratégica", que depende de estudos de viabilidade e discussão com os governos locais.

O ministro lançou uma indireta a São Paulo, ao se referir às condições necessárias para a implantação do projeto: "Nós só iniciaremos as ações quando os equipamentos de saúde que possam atender os usuários estejam devidamente aparelhados, equipados e funcionando".

No início desse ano, a Polícia Militar interveio na cracolândia, região central de São Paulo, para reprimir o tráfico e o consumo de drogas. Uma das várias críticas feitas à ação baseia-se no fato de ela ter sido implantada sem que houvesse espaço suficiente para a internação dos viciados.

Compulsória
Cardozo falou que discute o programa anticrack com secretários de segurança de todo o País. Ele defendeu que a internação involuntária e compulsória só sejam realizadas em casos extremos. "Evidentemente os serviços de saúde e social buscarão a internação consentida. Já nos casos em que a pessoa não puder discernir e de comprometimento da vida, o médico pode determinar a internação involuntária".

Fonte: Diário do Nordeste.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Maioria quer se livrar do vício do crack, diz pesquisa

A maioria dos usuários de crack carrega o desejo de se livrar da dependência, revela pesquisa feita pela Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogadas da Universidade Federal de São Paulo (Uniad-Unifesp) na cracolândia, no centro da capital paulista. O trabalho, que entrevistou 170 usuários, mostra que 62,3% gostariam de se livrar da droga e 47% estão dispostos a se submeter a tratamento. A pesquisa mostra ainda que 34% acham que a internação involuntária pode ser usada em determinadas condições.

"O resultado da internação involuntária surpreende, mas ao mesmo tempo reflete a perfeita convicção dos usuários de que, muitas vezes o dependente precisa de ajuda externa para, pelo menos, iniciar o tratamento", afirma um dos autores do trabalho, o psiquiatra Marcelo Ribeiro. O médico ressalta que, em alguns momentos de fissura, o dependente chega a ficar "incontrolável". Para ele, na recente ação da cracolândia, o risco de desestabilização se acentua. "Eles estão deslocados. A dificuldade para obtenção da droga, a fissura num ambiente estranho pode levar à maior exposição. O que aumenta o risco de violência”.

Conduzida em dezembro, a pesquisa também reflete a ausência do governo na oferta de terapia para esse grupo. Dos usuários que já se submeteram a tratamento alguma vez na vida (61% dos entrevistados), somente 10% afirmam que o ingresso aos serviços foi feito por meio de projetos sociais. A maior parte diz que a oferta de serviços foi feita pela Igreja (53%) e por ONGs (22%). "A imagem do Estado não está atrelada a tratamento", diz Ribeiro. Ele observa existir dois centros públicos de tratamento relativamente próximos da região da cracolândia. "Mas, para os usuários, esses serviços são invisíveis. O ideal seria que agentes de saúde estivessem mais próximos dos dependentes”.

A pesquisa, feita em parceria com os psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Lígia Duailibi, mostra também que 37% dos dependentes afirmam ter dinheiro próprio para comprar a droga. Outros 13% dizem apelar para o roubo, 9% de furto e 9%, de dinheiro de venda de objetos de família. Para 11%, a droga chega em troca de sexo e 13%, em troca de serviços para traficantes.

Fonte: Jornal O Povo.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

GRUPOS DE TRABALHO DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA POPULAÇÕES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE

A GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA ATRAVÉS DA PORTARIA 08/2011 CRIA OS GRUPOS DE TRABALHO QUE TRATAM DE SEGURANÇA PÚBLICA PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE. AS 10 TEMÁTICAS QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS SÃO:
  • SEGURANÇA PÚBLICA SOBRE DROGAS
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA POPULAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
  • SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA CIVIL - POPULAÇÃO EM ÁREA DE RISCO
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA A POPULAÇÃO DE IDOSOS
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA A IGUALDADE RACIAL
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA A JUVENTUDE
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA POPULAÇÃO LGBT
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA POPULAÇÃO DE MULHERES
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
  • SEGURANÇA PÚBLICA PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E NECESSIDADES ESPECIAIS

 O OBJETIVO PRINCIPAL DOS GRUPOS DE TRABALHO (GT`S) É INTERAGIR E TROCAR INFORMAÇÕES E CONHECIMENTOS, COMO TAMBÉM SENSIBILIZAR, MOBILIZAR E DEBATER SOBRE TEMAS E ASPECTOS ESPECÍFICOS DE INTERESSE E IMPORTÂNCIA DO GRUPO E DE SEUS PARTICIPANTES QUE SUBSIDIEM A PROPOSIÇÃO E A ELABORAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS DE SEGURANÇA E CIDADANIA RELACIONADAS ÀS TEMÁTICAS.